FAQs

1) Físicamente o CD-Audio (CD-A) só contém além do áudio as informações de CD Texto e ISRC.
Estas informações fazem parte da autoração do CD e serão duplicadas.

2) Windows Media Player e iTunes, players diferentes criados pela indústria de informática, usam banco de dados de terceiros, e guardam as informações de maneira externa, fora da mídia CD que você coloca no computador.
Isto precisa ficar bem entendido, a master já está com as informações completas e possíveis.

3) O iTunes (Apple) usa o banco CDDB, com o próprio programa é possível cadastrar “qualquer” CD e as informações irão aparecer no computador contanto que o iTunes esteja corretamente configurado e que o computador esteja pelo menos uma vez ligado à internet, para que ele possa dar o download dos dados na primeira vez.

4) O Windows Media Player usa outra base terceirizada de dados a www.allmusic.com

Dica! Mantenha a sua master com um volume adequado e boa faixa dinâmica sem se preocupar com a comparação com as faixas de outros artistas e estilos. No final, todas serão ouvidas com o mesmo volume aparente “loudness”, sejam elas heavy metal ou música clássica.

Veja o porquê.
Quando o Spotify (ou praticamente qualquer serviço de streaming) recebe a sua master, ela é transcodificada para os formatos de entrega Ogg / Vorbis e AAC. Ao mesmo tempo, o nível de sonoridade (loudness) é calculado e armazenado como metadados nos formatos transcodificados.

Os níveis de reprodução não são ajustados ao transcodificar as faixas. As faixas são entregues ao aplicativo com seus níveis de volume originais e a compensação de ganho positivo /negativo é aplicada apenas à faixa durante a reprodução. Isso dá aos usuários a opção de ajustar a normalização de volume, se quiserem.

O ganho negativo é aplicado nos masters “mais altos” (aqueles com menor faixa dinâmica), de modo que o nível de loudness seja de cerca de -14 dB LUFS. Este processo apenas diminui o volume em comparação com a master; nenhuma distorção adicional ocorre.

O ganho positivo é aplicado às masters mais suaves (aquelas de maior faixa dinâmica), de modo que o nível de intensidade do som também fique em cerca de -14 dB LUFS. Um limitador também é aplicado, definido para atuar em -1 dB (valores de amostragem), com um tempo de ataque de 5 ms e um tempo de decaimento de 100 ms. Isso impedirá qualquer distorção ou “cliping” nas músicas mais suaves.

O ganho é constante em toda a faixa e calculado para corresponder ao nível de volume de saída desejado.

Fonte:
https://artists.spotify.com/faq/mastering-and-loudness#how-does-spotify-calculate-loudness

Arquivos como .WAV ou .MP3 não contém apenas informações digitais sobre o áudio, mas também agregam uma série de outras informações, os chamados METADADOS.

Um metadado muito importante é o ISRC (International Standard Recording Code). Esse código de 12 letras/números (ex: BRX1P2000122) é a “Carteira de Identidade” de um fonograma, ele é único e identifica aquela música no mundo inteiro.

Se você nunca se preocupou em colocar o ISRC em seus fonogramas é hora de pensar nisso, você pode estar deixando de ganhar algum dinheiro quando sua música é executada ou até mesmo copiada.

Outros exemplos de Metadados são:
– Loudness (indica quais são os parâmetros para normalização do volume, por exemplo, no playback em streaming – Spotify, Deezer, Tidal, etc…)
– Nome do Artista
– Nome do Álbum
– Data de Lançamento
e uma infinidade de outras informações

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